
Comissão do impeachment já se prepara para requerer a juntada das duas delações ao processo e o aditamento do pedido de afastamento da presidente
A coluna Radar da revista Veja afirma que as delações do senador Delcídio do Amaral e do empreiteiro Otavio Azevedo, da Andrade Gutierrez, deverão ser tratadas como provas complementares: o ex-líder do governo fornece as informações políticas sobre como funcionava o esquema de extorsão política para campanhas, e o executivo corrobora as afirmações com números, datas, recibos, valores e detalhes das operações.
O ponto em que as duas colaborações judiciais coincide é justamente aquele que coloca em xeque o mandato de Dilma Rousseff: as operações de arrecadação para a campanha da presidente em 2014, com detalhes.
Por isso, a comissão do impeachment já se prepara para requerer a juntada das duas delações ao processo e o aditamento do pedido de afastamento de Dilma para incluir os fatos referentes à campanha.
Comissão do Impeachment tem reunião hoje às 17 horas
A comissão especial foi instalada na quinta-feira (17) para analisar o pedido de impeachment da presidente da República, Dilma Rousseff , feito pelos juristas Hélio Bicudo e Miguel Reale Jr. e pela advogada Janaína Paschoal.
A reunião acontecerá no Plenário 1.