A diplomacia do Papa Francisco como ponte entre nações
Por Daniel Toledo*
Desde que assumiu o papado em 2013, o Papa Francisco tem desempenhado um papel singular nas relações internacionais, não apenas como líder espiritual de mais de 1,3 bilhão de católicos, mas também como uma figura de peso no cenário geopolítico.
Seu estilo direto, aliado a uma visão diplomática pragmática, reposicionou a Santa Sé como um ator relevante em negociações políticas, ambientais e humanitárias. A diplomacia vaticana, sob sua liderança, não tem hesitado em intervir em questões que ultrapassam os muros da Igreja.
Francisco deu novos contornos ao conceito de “poder brando” (soft power), amplamente debatido nas relações internacionais. Através do prestígio moral e da neutralidade tradicional da Santa Sé, ele atuou como facilitador de diálogos entre nações, religiões e culturas distintas. Um dos exemplos mais marcantes desse papel foi a reaproximação entre Cuba e Estados Unidos em 2014, quando o Vaticano foi um mediador discreto, mas fundamental, para a reabertura de embaixadas entre os dois países após mais de meio século de ruptura diplomática.
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