ESCÂNDALO NA MAGISTRATURA: Juiz Brasileiro Viveu 40 Anos com Identidade Britânica Falsa
Magistrado aposentado que alegava ser descendente da nobreza inglesa é denunciado pelo MP-SP por falsidade ideológica e uso de documentos falsos
Em um caso que choca o Judiciário brasileiro, o Ministério Público de São Paulo denunciou um juiz aposentado que, por mais de quatro décadas, teria vivido sob uma identidade falsa, apresentando-se com um pomposo nome britânico e enganando diversas instituições públicas do país.
O magistrado, que se apresentava como "Edward Albert Lancelot Dodd Canterbury Caterham Wickfield", construiu toda sua carreira jurídica utilizando documentos fraudulentos, segundo a acusação. Durante esse período, ele não apenas exerceu a magistratura, mas também conseguiu se aposentar mantendo a falsa identidade.
De acordo com a denúncia apresentada pelo MP-SP, o acusado teria enganado "quase a totalidade das instituições públicas" ao longo de 40 anos, incluindo o próprio Tribunal de Justiça de São Paulo, onde atuou como juiz. A investigação revelou que ele alegava ser neto de cidadãos britânicos para justificar sua suposta origem nobre.
O caso ganhou ainda mais repercussão quando investigadores descobriram que o magistrado havia conseguido manter a farsa por tanto tempo, inclusive obtendo documentos oficiais como RG, CPF, título de eleitor e passaporte com a identidade falsa. O Ministério Público destaca a gravidade do caso, especialmente considerando que o acusado exercia uma função de alto prestígio no Poder Judiciário.
A denúncia inclui os crimes de uso de documento falso e falsidade ideológica, delitos que podem resultar em penas significativas caso haja condenação. O caso está sendo tratado com prioridade pelo MP-SP, dada a sensibilidade da situação e o cargo ocupado pelo acusado.
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