"Maior que a casa toda": curta-metragem finaliza gravações e promete emocionar com história de amor e resistência
Filme contemplado pela Lei Paulo Gustavo retrata a força do afeto em uma família ribeirinha, com personagens que celebram a vida em sua essência
Em um cenário simples, onde cada detalhe carrega memórias e gestos de carinho, o curta-metragem Maior que a Casa Toda concluiu suas gravações no dia 22 de abril de 2025, após passar por seis locações que dão vida a uma história delicada e poderosa sobre o amor familiar. Dirigido por Fabiano Barros e Neto Cavalcanti, o filme, contemplado pela Lei Paulo Gustavo, no edital 01/2024 da SEJUCEL – SIEC - Audiovisual, promete tocar o coração do público com uma narrativa que exalta a força do afeto como pilar de resistência e união.
A trama acompanha Dudu (Yan Sembarski) e Luquinha (Kel do Vale), dois irmãos órfãos que vivem com suas avós, Nanã (Agrael de Jesus) e Dália (Regina Coely), em uma pequena casa ribeirinha. Dudu, o irmão mais velho, assume responsabilidades precoces para cuidar de Luquinha, um menino cadeirante cheio de sonhos, perguntas e personalidade. A história, inspirada em vivências reais, mergulha na rotina dessa família unida pela ausência dos pais e pela ternura que preenche cada canto da casa.
O filme se destaca por sua abordagem natural e respeitosa. Luquinha, interpretado com brilho por Kel do Vale, não é colocado como símbolo de superação, mas como uma criança que vive, sonha e participa ativamente do cotidiano. “Interpretar o Luquinha foi ser só mais um neto daquela casa. Meu filho não era o foco, era parte. E é assim que deveria ser sempre”, comenta Deuza, mãe de Kel, que acompanhou as filmagens.
Com um roteiro assinado por Fabiano Barros, a partir de uma ideia de Neto Cavalcanti, Maior que a Casa Toda constrói diálogos que brotam da simplicidade do dia a dia, mas carregam profundidade emocional. “Essa história fala da força do afeto como base de tudo. Às vezes, são só quatro pessoas e uma casa — mas ali dentro tem um mundo inteiro de cuidado e resistência”, explica Barros. Cavalcanti complementa: “Não é um filme sobre superação, nem sobre dor. É sobre viver. E, nessa casa, a presença dos meninos é tão fundamental quanto qualquer parede ou janela.”
O elenco entrega atuações marcantes. Agrael de Jesus, como Nanã, e Regina Coely, como Dália, trazem à tela a força e o carinho de avós que sustentam a família com humor e coragem. “Nanã me fez lembrar tantas mulheres reais, dessas que seguram a casa no braço e no coração”, revela Agrael. “Dália é uma personagem que me atravessou. Ela ama como pode, com falas duras e gestos doces”, conta Regina. Yan Sembarski, que dá vida a Dudu, reflete: “Fazer esse papel me ensinou muito sobre responsabilidade e carinho.”
A produção, coordenada pela Conexão Norte e coproduzida pela Cena Viva, contou com uma equipe técnica dedicada, incluindo nomes como Rafael Rogante (consultoria e preparação de elenco), João Leão (produção executiva) e Anderson Benvindo (edição e trilha sonora). A direção de fotografia, assinada por Neto Cavalcanti, capta a intimidade dos cenários ribeirinhos, enquanto a direção de arte e figurino, sob responsabilidade de Fabiano Barros, reforçam a autenticidade da narrativa.
Ainda sem data oficial de estreia, Maior que a Casa Toda já carrega a expectativa de emocionar o Brasil com sua mensagem universal: o amor, como diz uma das personagens, “é maior que a casa toda”. O filme é um convite a reconhecer a beleza nas pequenas coisas e a força das relações que nos sustentam, mesmo nos momentos mais desafiadores.
Sinopse
Dudu e Luquinha vivem com as avós Dália e Nanã em uma pequena casa ribeirinha cheia de afeto. Entre tarefas escolares, conversas sobre amor e a leitura de trechos de novela, o cotidiano da família é atravessado por carinho e dificuldades. Quando a sandália nova de Dudu quebra, ele enfrenta um dia cheio de pequenos desafios, revelando que o amor pode ser maior que qualquer problema — maior que a casa toda.
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