Pastor evangélico é procurado por megafraude de R$ 6 milhões em cooperativa de crédito de Porto Velho
Tesoureiro do Sicoob é investigado por desvios milionários, lavagem de dinheiro e associação criminosa; caso faz parte de investigação maior que apura sumiço de R$ 13 milhões da instituição
A Delegacia de Patrimônio de Porto Velho intensificou nesta segunda-feira (17) as buscas pelo pastor evangélico Clebson F.O, apontado como um dos principais suspeitos em um esquema criminoso que resultou no desvio de mais de R$ 6 milhões de uma agência do Sicoob, localizada na Avenida Jatuarana, zona Sul da capital rondoniense.
Clebson é pastor na Igreja Presbiteriana Renovada do Brasil, uma instituição do Paraná com filial em Porto Velho.
Investigação em andamento
De acordo com as investigações policiais, o suspeito, que atuava como tesoureiro da cooperativa de crédito, teria aproveitado sua posição de confiança para executar uma série de operações fraudulentas. O caso ganhou ainda mais relevância ao ser conectado a uma investigação mais ampla da Polícia Federal, que apura o desaparecimento total de aproximadamente R$ 13 milhões das contas correntes do Sicoob Amazônia em Porto Velho.
Crimes em apuração
As autoridades investigam múltiplos crimes, incluindo:
Desvio de recursos
Lavagem de dinheiro
Associação criminosa
Impacto no sistema cooperativo
O caso representa um dos maiores golpes já registrados contra o sistema cooperativo de crédito na região Norte do país, afetando diretamente os cooperados do Sicoob. A instituição, que tem forte presença na região amazônica, ainda não se pronunciou oficialmente sobre o caso.
Colaboração com as investigações
A Polícia Civil solicita a colaboração da população para localizar o suspeito. Informações sobre o paradeiro do pastor Clebson podem ser repassadas de forma anônima através do telefone 197 da Polícia Civil.
Contexto institucional
O Sicoob (Sistema de Cooperativas de Crédito do Brasil) é uma das maiores redes de cooperativas de crédito do país, com presença significativa na região Norte. A instituição tem como princípio a gestão democrática e transparente dos recursos dos cooperados, o que torna o caso ainda mais grave do ponto de vista da confiança institucional.
As investigações seguem em andamento, com a polícia trabalhando em conjunto com outros órgãos de controle para recuperar os valores desviados e identificar possíveis outros envolvidos no esquema criminoso.