Revolução Verde nas cidades: nova lei Pode transformar a cara dos prédios no Brasil
Senado avança com projeto que obriga municípios a incluírem tecnologias sustentáveis em construções; telhados verdes e reaproveitamento de água da chuva estão entre as inovações
A Comissão de Meio Ambiente (CMA) do Senado aprovou por unanimidade, nesta terça-feira (8), o PL 6.046/2019, que promete revolucionar a forma como as cidades brasileiras lidam com o desenvolvimento urbano. O projeto, de autoria do senador Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB), estabelece a obrigatoriedade de incluir normas ambientais nos planos diretores municipais, com foco especial em tecnologias verdes.
Mudança significativa no Estatuto das Cidades
O texto aprovado, que altera o Estatuto das Cidades (Lei 10.257/2001), foi relatado pelo senador Confúcio Moura (MDB-RO), que adotou o substitutivo elaborado na Comissão de Desenvolvimento Regional pelo senador Fernando Farias (MDB-AL). A proposta traz importantes inovações para o planejamento urbano:
Inclusão obrigatória de normas para redução de impactos ambientais
Priorização de tecnologias verdes em parcelamentos e edificações
Autorização para criação de incentivos municipais para implementação de tecnologias sustentáveis
Foco especial em telhados verdes e sistemas de captação de águas pluviais
Flexibilidade e autonomia municipal
Um dos pontos mais elogiados do projeto é sua abordagem flexível. Diferentemente da proposta original, que estabelecia regras rígidas para a instalação de telhados verdes com base no número de pavimentos, o texto aprovado adota uma perspectiva mais ampla, permitindo que cada município adapte as tecnologias verdes às suas realidades locais.
"O projeto reflete uma tendência crescente de incorporar tecnologias sustentáveis no planejamento urbano e na construção civil, buscando mitigar os impactos das mudanças climáticas e melhorar a qualidade de vida nas cidades brasileiras", destacou o senador Confúcio Moura.
Benefícios práticos
Durante as discussões, o senador Zequinha Marinho (Podemos-PA) questionou sobre a aplicabilidade prática dos telhados verdes. Em resposta, o relator citou exemplos bem-sucedidos em Brasília, onde a integração entre arquitetura e paisagismo tem produzido resultados impressionantes:
Melhoria estética dos edifícios
Sistemas de reúso de água da chuva
Irrigação sustentável de jardins
Manutenção mais econômica das áreas comuns
O projeto agora segue para votação em turno suplementar na comissão, representando um importante passo para a modernização sustentável das cidades brasileiras.
Palavras-chave: sustentabilidade urbana, tecnologias verdes, plano diretor, desenvolvimento sustentável, construção civil, meio ambiente
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