Serial killer que assassinou filho de jornalista escapa de presídio em Porto Velho; Polícia alerta para periculosidade
Condenado por matar vítima com 10 facadas por causa de um capacete, João Luiz estava cumprindo pena de 22 anos em regime fechado e conseguiu fugir durante trabalho externo
Em um grave incidente de segurança pública, João Luiz da Silva Filho, condenado por um brutal assassinato em Porto Velho, conseguiu escapar do sistema prisional durante atividade laboral externa. O detento, que cumpria pena por um homicídio qualificado que chocou a capital rondoniense, estava sob custódia quando conseguiu empreender fuga.
O criminoso foi condenado em 2021 pelo assassinato de Alberto de Carvalho Andreoli, filho do conhecido jornalista Paulo Andreoli, proprietário do portal de notícias Rondoniaovivo. O crime, que aconteceu em 12 de abril de 2020 no bairro Embratel, foi marcado por extrema brutalidade: a vítima foi atingida por 10 facadas nas regiões do tórax, barriga e perna.
Segundo a denúncia do Ministério Público, o crime foi caracterizado por crueldade excepcional. Mesmo após a vítima estar caída e sem reação, o agressor continuou o ataque por aproximadamente dois minutos, segurando-a pelos cabelos enquanto desferia golpes de faca, demonstrando uma "brutalidade fora do comum".
O motivo do crime, considerado fútil pela Justiça, teria sido a quebra de um capacete pertencente ao agressor. Esta motivação, somada à crueldade da execução e à impossibilidade de defesa da vítima, resultou em uma sentença de 22 anos em regime fechado.
O criminoso tem quatro homicídios e agora a tentativa de assassinato dentro da unidade prisional.
No momento da fuga, João Luiz realizava trabalho externo autorizado pela Lei de Execução Penal (LEP) e aguardava progressão para o regime semiaberto, prevista apenas para 2026. As circunstâncias da fuga estão sendo investigadas pela Diretoria Geral da Polícia Penal (DGPP), pela Corregedoria da Sejus e pela Inteligência da Polícia Penal.
As autoridades pedem a colaboração da população para localizar o foragido. Informações sobre seu paradeiro podem ser repassadas através dos números 190 (Polícia Militar) ou 197 (Polícia Civil). A polícia reforça que todas as denúncias serão mantidas em sigilo.